O que é a Ressonância Magnética?
A ressonância magnética (MRI), também conhecida como ressonância magnética nuclear, é um exame de imagem que, a partir de um equipamento, produz imagens para fins de diagnósticos médicos. A máquina utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo.

Dessa forma, as máquinas de ressonância magnética digitalizam imagens de um grupo de células em virtude do comportamento de seus núcleos atômicos capazes de absorver e emitir energia de frequência de rádio, quando colocados em um campo magnético externo. Este exame é uma forma não invasiva do médico examinar órgãos, tecidos e o sistema esquelético. A ressonância magnética produz imagens de alta resolução do interior do corpo que ajudam a diagnosticar uma variedade de problemas como câncer, fraturas, esclerose múltipla, infarto e infecções.

A ressonância magnética é uma técnica de imagem médica usada em radiologia para formar imagens da anatomia e dos processos fisiológicos do corpo, tanto na saúde como na doença. Os scanners de MRI usam campos magnéticos fortes, ondas de rádio e gradientes de campo para gerar imagens dos órgãos no corpo. A RM não envolve raios-x, o que a distingue da tomografia computadorizada (CT ou CAT).

Embora os riscos dos raios-x estejam agora bem controlados na maioria dos contextos médicos, a ressonância magnética ainda pode ser vista como superior à TC a este respeito. A RM é amplamente utilizada em hospitais e clínicas para diagnóstico médico, estadiamento de doenças e acompanhamento sem expor o corpo a radiações ionizantes, geralmente pode produzir informações de diagnóstico diferentes em comparação com a tomografia computadorizada. As varreduras de ressonância magnética geralmente levam um tempo maior, são mais altas e geralmente exigem que o sujeito entre em um tubo estreito e confinado, podendo haver riscos e desconforto associados a mesma. Além disso, as pessoas com alguns implantes médicos ou outro metal não removível dentro do corpo podem ser incapazes de se submeter a um exame de ressonância magnética de forma segura.

Usos da MRI

Prefere-se a MRI à tomografia computadorizada (TC) quando os médicos precisam de mais detalhes dos tecidos moles, como, por exemplo, para obter imagens de anomalias no cérebro, na medula espinhal, nos músculos e no fígado. A MRI é particularmente útil para identificar tumores nesses tecidos.

A MRI também é utilizada para as seguintes atividades:

Medir certas moléculas no cérebro que distinguem um tumor no cérebro de um abscesso no cérebro Identificar anomalias nos órgãos reprodutores femininos e fraturas no quadril e na pelve Ajudar os médicos a avaliar anomalias das articulações (como rupturas nos ligamentos e na cartilagem do joelho) e entorses Ajudar os médicos a avaliar hemorragias e infecções. A MRI também é usada quando os riscos da TC são altos. Por exemplo, a MRI pode ser preferida em pacientes que tenham tido uma reação a meios de contraste iodados usados na TC e em mulheres grávidas (porque a radiação pode causar problemas no feto).

A MRI feita depois que um meio de contraste de gadolínio é injetado em uma veia ajuda os médicos a avaliar inflamações, tumores e vasos sanguíneos. A injeção desse agente em uma articulação ajuda os médicos a obterem uma foto mais clara de anormalidades articulares, particularmente se forem complexas (como em lesões ou degeneração de ligamentos e cartilagens no joelho ou uma ruptura ou hérnia de disco).

O que é a Densitometria Óssea?
A densitometria óssea é um exame moderno e inócuo para se medir a densidade mineral dos ossos e compará-la com padrões da idade e sexo do paciente. Ela é importante para diagnosticar e tratar a osteoporose e outras doenças que atingem os ossos. A densitometria é o único método seguro para avaliação da massa óssea e predição de fratura óssea. A técnica radiológica conhecida como DEXA (DualEnergy X-ray Absorptiometry ou absorciometria de raios X de dupla energia) é utilizada atualmente para medir a densidade mineral óssea.

Como se realiza o exame de Densitometria Óssea?
Não é necessário nenhum preparo especial ou jejum, apenas deve-se evitar remédios que contenham cálcio. O exame dura de 15 a 30 minutos. O paciente deve estar deitado sobre uma mesa, do modo orientado pelo técnico, e permanecer imóvel durante o exame. Preferencialmente, deverá utilizar roupas leves, sem zíper, botões ou outros metais e desfazer-se de qualquer objeto metálico. Geralmente é fornecida uma bata para substituir a roupa que o paciente está usando. O tubo de raios X passará lentamente sobre o corpo, fazendo medições. Deve ser mantido um intervalo de pelo menos duas semanas entre a densitometria óssea e exames radiológicos contrastados. Apesar de se basear numa dupla emissão de raios X, a exposição à radiação é muito baixa. No entanto, não é recomendado que mulheres grávidas realizem o exame.

Qual a razão para se fazer exame de Densitometria Óssea?
O objetivo principal é avaliar e auxiliar no tratamento da osteoporose (doença caracterizada por baixa massa óssea e desarranjo da arquitetura do tecido ósseo), indicando a probabilidade de fraturas. Os ossos mais afetados pela osteoporose são o fêmur, a coluna, a pelve e o punho e, por isso, essas são as partes mais visadas na obtenção das imagens para diagnóstico. Contudo, a densitometria óssea é também utilizada no diagnóstico e acompanhamento de casos de osteopenia e de outras enfermidades ósseas.

Quem deve fazer o exame de Densitometria Óssea?
A densitometria óssea deve ser realizada periodicamente (pelo menos a cada ano) por todas as mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos. Devem ter atenção redobrada os indivíduos com maiores fatores de risco:

Mulheres na pós-menopausa;
Pacientes com doenças da tireóide;
Pessoas com história familiar de fratura ou de osteoporose;
Fumantes, sedentários ou etilistas;
Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, bem como aqueles em uso constante de corticosteróides;
O exame serve também para monitoração da perda óssea em diversas condições clínicas.
Pessoas com deformidades da coluna ou pacientes que tenham sido submetidos à cirurgia da coluna ou artroplastia dos quadris têm limitações para realizar o procedimento.
Fraturas ou osteoartrite podem interferir no exame.

Preparos para a realização da Densitometria Óssea:
· O paciente deverá vir higienizado.
· Se possível, não vir com adornos como, brincos, pulseiras, anéis, colares, grampos de cabelo.
· Vir com roupas sem botões metálicos, de preferência vestido ou bermuda com elástico.

O que é Tomografia Computadorizada?
A tomografia computadorizada é um exame simples, capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias” de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas graças ao processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos. Hoje em dia existem vários modelos de aparelhos de tomografia computadorizada e o funcionamento deles pode diferir um pouco uns de outros, mas todos têm em comum o fato de se utilizarem dos raios X para obterem imagens do interior do corpo.
A tomografia computadorizada baseia-se nos mesmos princípios técnicos que a radiografia tradicional, e na verdade é uma evolução técnica dela, só que usa uma radiação maior e toma imagens fatiadas dos segmentos que examina, as quais o médico superpõe imaginativamente para obter uma visão tridimensional. Em alguns casos há necessidade de se utilizar um contraste injetável, a fim de aumentar a capacidade diagnóstica. As imagens da tomografia podem ser tomadas em dois planos básicos: o axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o coronal (paralelo a sutura coronal do crânio) e permitem reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) e tridimensionais.

Qual é o procedimento adotado para se obter uma Tomografia Computadorizada?
A preparação para o exame é muito simples e consta apenas de cuidados antialérgicos nos pacientes que forem tomar contraste ou no jejum de seis horas para todos. Geralmente não é necessário suspender a medicação que o paciente venha usando, mas pacientes diabéticos que estejam tomando o medicamento Glucoformin e que forem usar contraste devem suspendê-lo três dias antes e três dias após o exame.
O exame de tomografia computadorizada é totalmente indolor e sem contra indicações e dura apenas cerca de 15 minutos. O paciente deve deitar-se em uma mesa que desliza para dentro de um tubo, a qual se desloca para permitir imagens de novas “fatias” do segmento ou órgão corporal examinado. O único desconforto que sentirá é o de dever permanecer imóvel durante a realização do procedimento. O contraste injetado (se for o caso) pode provocar transitoriamente um gosto metálico na boca e uma sensação de calor. O aparelho que obtém as imagens consta de um tubo de cerca de 70 centímetros de diâmetro, sendo que de um de seus lados se encontra uma ampola que emite raios X e do lado oposto um aparato que capta a radiação e gera as imagens, transmitindo-as a um computador conectado ao aparelho. Nos aparelhos mais recentes a bomba de raios X gira 360º em torno do tubo, permitindo imagens mais detalhadas e nítidas.
Tem havido constantes avanços tecnológicos nesse campo e os aparelhos de última geração permitem imagens melhores, tomadas mais rapidamente. Nos aparelhos de tomografia mais antigos, a mesa se desloca alguns milímetros ou centímetros e para visando a realização de um novo corte, mas nos aparelhos atuais ela avança de maneira contínua enquanto os cortes são feitos. Com a tecnologia mais nova da tomografia computadorizada é possível até mesmo estudar a circulação sanguínea.

Quais são as vantagens e as desvantagens da Tomografia Computadorizada?
A maior vantagem da tomografia computadorizada em relação à radiografia tradicional é que ela permite o estudo de secções transversais do corpo, enquanto aquela apenas mostra as estruturas do corpo sobrepostas em um único plano, permitindo, assim, uma imagem espacial e maior nitidez. Outra vantagem é que ela permite distinguir entre si menores diferenças de densidade nos tecidos e desta forma é capaz de captar anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns. Cada vez mais, este exame tem se tornado um dos mais requisitados métodos de diagnóstico por imagem.
As principais desvantagens da tomografia computadorizada residem no fato de utilizar radiação maior que uma radiografia tradicional. Essa radiação é ionizante e remove elétrons dos átomos por onde passa e isso tem um efeito negativo sobre o organismo. Embora o risco seja muito baixo, é de extrema importância que as exposições aos raios X sejam controladas e estejam dentro das normas vigentes.

Quando se deve usar a Tomografia Computadorizada?
A tomografia computadorizada é usada para detectar tumores, fraturas, obstruções circulatórias, alterações nas estruturas orgânicas e outras anomalias teciduais, sendo mais precisa para tecidos moles que as simples radiografias. Hoje em dia a tomografia computadorizada vem perdendo terreno para a Ressonância Magnética em virtude de duas grandes vantagens dessa última: imagens com maior definição e o fato de não usar energia radioativa.

Preparos para a realização da Tomografia Computadorizada:
· O paciente deverá vir higienizado.
· Não usar óleo corporal e/ou hidratante.
· Se possível, não vir com adornos como, brincos, pulseiras, anéis, colares, grampos de cabelo.
· Para tomografia computadorizada de Abdômen, Pelve e Tórax, o paciente deverá estar em jejum de no mínimo 4 horas.
· Para tomografia computadorizada de Crânio, Seios da Face e Sela Turca, é recomendável que o paciente não use maquiagem, e antes do exame lavar a cabeça com sabão neutro, não vir com o cabelo molhado, não usar gel ou cremes no cabelo no dia do exame.
· Para tomografia computadorizada de Ombro, não usar pomadas como Gelol, adesivos para aliviar a dor local, óleo corporal e/ou hidratante.
· Para tomografia computadorizada de Mãos e Pés, não usar esmaltes, óleo corporal e/ou hidratante.

O que é mamografia?
A mamografia é um tipo especial de radiografia, realizada com aparelhos específicos e constitui a melhor maneira de detectar o início de qualquer alteração nas mamas, antes que o paciente ou o médico possam notá-las. Levando-se em conta a grande frequência do câncer de mama, a mamografia deve tornar-se um exame preventivo de rotina para todas as mulheres, especialmente para aquelas que estejam incluídas no grupo de risco. A mamografia digital é um exame ainda melhor que a mamografia convencional, porque permite um escrutínio melhor da mama em um tempo menor de exposição à radiação. Nela, um computador permite aumentar, diminuir, clarear ou escurecer a imagem da mama, tornando possível a detecção mais fácil de nódulos difíceis de serem visualizados pela técnica comum. Ao mesmo tempo, ela permite que se faça uma punção por agulha e que se retire material para biópsia. Toda mulher acima dos 40 anos deve submeter-se à mamografia preventiva pelo menos uma vez por ano.

Por que é aconselhada a mamografia?
A mamografia é capaz de identificar precocemente lesões mamárias de tamanho mínimo, possibilitando um tratamento menos agressivo e um melhor prognóstico quanto à cura. Acredita-se que a mamografia possa detectar uma tumoração mamária até dois anos antes que ela se torne palpável. Mesmo assim, numa pequena percentagem de casos, os sinais precoces de câncer podem ser escamoteados por um tecido mamário excepcionalmente denso. Mulheres com mamas muito firmes ou muito volumosas devem dar preferência à mamografia digital ou à ultrassonografia, pois tecidos muito densos ou espessos podem esconder nódulos iniciais.

Como é feito o exame de mamografia?
O aparelho que faz o exame é chamado de mamógrafo. Ele é uma variante do aparelho comum de raios X. O exame de mamografia convencional dura poucos minutos e o de mamografia digital dura ainda menos. O exame pode provocar alguma dor ou desconforto, em virtude da compressão das mamas, incômodo que fica maior no período menstrual, quando as mamas ficam mais túrgidas e sensíveis.
Pacientes que tenham colocado próteses de silicone podem realizar a mamografia, mas o técnico deve ser avisado, para adotar as providências necessárias. Nesses casos, outros exames como a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser mais convenientes.
Para fazer a mamografia, a paciente deve estar sem roupa da cintura para cima e ficar de pé diante do aparelho, porque suas mamas serão comprimidas pelo mamógrafo, tanto no sentido horizontal, quanto no vertical, uma de cada vez. A paciente não deve usar creme, desodorante, perfume ou talco, os quais podem deixar resíduos que prejudicam a captação das imagens.

Preparos para a realização da Mamografia:
· O paciente deverá vir higienizado.
· Não usar talco, óleo corporal e/ou hidratante.
· Se possível, não vir com adornos como, brincos, pulseiras, anéis, colares, grampos de cabelo.

O que é uma Radiografia?
Uma radiografia é uma fotografia do interior do corpo e, a princípio, interessou tanto aos fotógrafos quanto aos médicos. Sem saberem dos perigos da radiação, passaram a usá-la indiscriminadamente para fins lúdicos. A técnica e os aparatos da radiografia foram desenvolvidos por Wilhelm Roentgen em 1895, na Alemanha. O primeiro aparelho de radiografia para uso médico chegou ao Brasil em 1897 e a primeira radiografia foi feita em 1898. A tomada das radiografias antigas era muito demorada (30 a 40 minutos) e expunha os pacientes por um tempo prolongado aos raios X. Não se conhecia ainda os riscos da radiação a que as pessoas eram submetidas, mas todos estavam maravilhados com os raios desconhecidos (daí a denominação de raios X) que podiam atravessar corpos opacos e “fotografar” o interior deles, incluindo o corpo humano.
Como geralmente acontece na história da ciência, não foram poucos os que pagaram com graves lesões ou com a própria vida pelo desconhecimento que inicialmente se tinha dos efeitos nocivos do novo. Com o tempo, o uso da radiação se tornou normatizada e controlada e a radiografia veio a se tornar o mais tradicional e conhecido dos métodos de se obter imagem do interior do corpo e Roentgen ganhou o prêmio Nobel de Física de 1901 pelo seu invento.

Em que se baseia a Radiografia?
A radiografia baseia-se no fato de que o feixe de raios catódicos emitidos por uma ampola de raios X (por isso a radiografia é também chamada de Raios X) pode atravessar de modo diferente os diversos tecidos orgânicos e atingirem uma película (“filme”) a eles anteposta, gerando imagens. Como esses raios atravessam com mais facilidade as partes aeradas e os tecidos moles do corpo (de menor densidade), chegam ao filme com maior intensidade e o impressionam mais fortemente na projeção desses órgãos, gerando registros mais escuros. Os tecidos mais densos, como os ossos, por exemplo, os retém mais e eles chegam ao filme com menor intensidade e geram, na projeção desses órgãos, registros mais claros. Assim, depois de revelados, os filmes mostram imagens dos órgãos em diferentes tons de cinza. Na verdade, as imagens projetadas correspondem a áreas de sombra dos raios X emitidos.
A radiografia representou um grande avanço para a Medicina diagnóstica e terapêutica. Considerada atualmente, a grande desvantagem do método está em imagens de superposição em um único plano de diversos órgãos e na pouca nitidez da imagem dos tecidos moles. Já para a época de sua descoberta ela representou uma revolução.
Hoje em dia, embora ainda continue a ser largamente usada com grande proveito, ela está superada em qualidade como método de obtenção de imagens do interior do corpo (embora não em praticidade e em custo), pela tomografia computadorizada e pela ressonância magnética. A tomografia computadorizada, afinal, é uma evolução técnica da própria radiografia. As radiografias tornaram-se tão simples e úteis que podem ser feitas mesmo em domicílio e passaram a ser usadas por dentistas e em exames admissionais (abreugrafia).

Como proceder para obter uma Radiografia?
O exame é rápido e simples. Em geral o equipamento utilizado consta de um tubo de raios X suspenso sobre uma mesa onde o paciente deve deitar-se ou é sustentado sobre um painel vertical ante o qual ele deve colocar-se, interposto entre o filme que registrará a imagem e a fonte emissora de raios X. Uma rápida emissão de raios é então disparada para produzir as imagens e ao paciente é pedido apenas que adote determinadas posturas ou suspenda a respiração durante a passagem dos raios (alguns segundos). Uma caixa debaixo da mesa ou atrás do painel deve conter a placa que registrará as imagens.

Para que são utilizadas as Radiografias?
As radiografias são utilizadas em muitas situações médicas diferentes. No exame dos ossos elas podem diagnosticar fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e de postura, osteoporose, entre outras coisas. Nos pulmões podem detectar de pneumonia ao câncer, passando por várias patologias e por sinais indiretos de afecções em outros órgãos (sobretudo no coração). Por outro lado, pode localizar corpos estranhos ou outros objetos que hajam penetrado os pulmões (lâminas, projéteis, etc.). Os dentistas geralmente a usam para descobrir cáries e fraturas dos dentes ou para estudar o interior e as raízes dos dentes. Associada a contrastes, a radiografia permite diferenciar tecidos de características bem similares, tais como os músculos e vasos sanguíneos, por exemplo, e serem empregadas em estudos como o das vias urinárias.
Os raios X têm várias outras aplicações fora da Medicina, na Engenharia e na indústria, por exemplo.

Quais são as vantagens e desvantagens médicas das Radiografias?
Vantagens:
Normalmente, as radiografias não têm efeitos secundários. A radiação atualmente é baixa e não fica no organismo.Permite uma visualização rápida dos órgãos examinados.As radiografias são relativamente baratas quando comparadas, por exemplo, à tomografia ou à ressonância magnética.
Desvantagens:
Expõe os pacientes e os técnicos à radiação, embora pequena. Esse risco é mais importante para os técnicos que lidam com ela de forma mais permanente.Não pode ser usada em mulheres grávidas, pelo risco de danos ao feto.Preparos para a realização da Radiografia:

· O paciente deverá vir higienizado.
· Não usar óleo corporal e/ou hidratante.
· Se possível, não vir com adornos como, brincos, pulseiras, anéis, colares, grampos de cabelo.

O que é Ecocardiograma?
Ecocardiograma é um exame de ultrassonografia do coração que fornece imagens obtidas através dos diferentes graus de refração de ondas sonoras de alta frequência (acima de 20.000 ciclos por segundo), muito além, portanto, da capacidade humana de audição. Um transdutor deslizado sobre o peito do paciente direciona essas ondas para estruturas do coração do paciente e capta o eco delas, transformando-o em imagens. Assim, a ecocardiografia pode fornecer imagens estáticas e em movimento dos músculos e das valvas cardíacas e o mapeamento em cores do fluxo sanguíneo pela técnica Doppler, permitindo identificar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo no interior das cavidades cardíacas.
Há várias modalidades de ecocardiograma, mas as mais evoluídas, em associação com o Doppler, oferecem imagens coloridas em 3D, capazes de possibilitar a visualização de detalhes anatômicos e funcionais mínimos do coração. O exame também pode ser realizado no feto em gestação, permitindo um diagnóstico muito precoce de eventuais anomalias cardíacas e possibilitando intervenções ainda no interior do útero. Por tratar-se de um exame que não apresenta efeitos colaterais, ser de custo relativamente baixo e de fácil operacionalidade e transporte, além de seu excelente alcance diagnóstico, o ecocardiograma tem grande destaque na cardiologia moderna.

Quais são os tipos de Ecocardiograma?
Ecocardiograma unidimensional: primeira versão do ecocardiograma, utilizada principalmente para medir os diâmetros das câmaras cardíacas e a espessura miocárdica.
Ecocardiograma bidimensional: permite a transformação das imagens em figuras dimensionais possibilitando uma melhor avaliação anatômica.
Ecocardiograma transtorácico: é o tipo tradicional e mais comum de ecocardiograma em que o transdutor, que emite e capta as ondas sonoras para a formação de imagens, é deslizado sobre a região cardíaca do peito do paciente.
Ecocardiograma transesofágico: o transdutor de ultrassom, de alta frequência, é colado no interior do esôfago, na altura do coração, por meio de uma sonda de fibra óptica. A técnica permite o exame mais apurado de certas estruturas cardíacas específicas, em virtude da maior proximidade do transdutor com o coração.
Ecocardiograma com estresse farmacológico: ultrassonografia do coração com a infusão venosa de drogas “estressoras” cardíacas, que aumentam o consumo de oxigênio do órgão e cujas respostas são adequadamente monitoradas.
Ecocardiograma fetal: realizado através da parede abdominal da grávida e dirigido ao coração do feto em gestação, permite avaliar o coração intra-útero.
Ecocardiograma com Doppler: permite avaliar as condições circulatórias no interior do coração.

Em que consiste o exame?
O exame padrão é simples, não invasivo, indolor e geralmente rápido, não exigindo preparo prévio. O ecocardiograma transesofágico exige apenas um jejum de seis horas e o paciente é submetido a uma sedação leve. O paciente deve deitar-se numa maca, de barriga para cima, tendo ao lado o ecocardiógrafo. O médico colocará sobre o seu peito alguns eletrodos estrategicamente localizados, fixados na pele de maneira indolor por “ventosas” de borracha e fará deslizar pelo seu peito um transdutor que emite ondas sonoras de alta frequência, refratadas no coração, que um computador transformará em imagens. No exame, o médico procurará direcionar o feixe sonoro para as estruturas cardíacas que deseja examinar.

Para que serve o exame?
O ecocardiograma é hoje um dos principais e mais utilizados recursos da cardiologia. Ele permite ao médico avaliar aspectos anatômicos e funcionais tanto das paredes quanto das cavidades cardíacas (tamanho das cavidades, espessura das paredes, movimentação das válvulas cardíacas, etc.), bem como de aspetos funcionais do coração. Quase sempre associado ao Doppler, permite também avaliar o fluxo sanguíneo através das válvulas do coração e entre as cavidades cardíacas. É utilizado para estabelecer o diagnóstico e o grau de gravidade de quase todas as afecções cardíacas e para o planejamento terapêutico e prognóstico delas. Quase sempre o exame é empregado na avaliação dos pacientes com sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica ou nos portadores de diversas doenças cardíacas, tais como doenças do músculo cardíaco, insuficiência cardíaca, doenças das válvulas do coração, anomalias congênitas, entre outras.

Preparos para a realização do Ecocardiograma:
· O paciente deverá vir higienizado.

O que é Ultrassonografia?
A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e órgãos do interior do corpo. Em virtude de ser um exame de realização muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou como acompanhamento de tratamentos. Através do efeito doppler (nome dado em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, seu criador), a ultrassonografia permite também detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea em determinado segmento do corpo. É o método ideal para examinar mulheres gestantes, durante o acompanhamento pré-natal, permitindo reconhecer o sexo do bebê antes do nascimento, bem como diagnosticar eventuais alterações morfológicas ou funcionais do feto, realizar intervenções intra uterinas e prever as que serão necessárias após o nascimento.
Entre outras grandes vantagens do exame de ultrassonografia estão a de tratar-se de um método não invasivo de produzir imagens dinâmicas seccionais ou tridimensionais sem usar radiação. As imagens geradas pelo ultrassom podem ser captadas em vídeo ou “congeladas” em fotografias. Nas últimas décadas tem havido tanto avanço tecnológico nessa área que hoje em dia é possível analisar desde o cérebro até articulações de recém-nascidos.

Como é feito o exame de Ultrassonografia?
O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo. Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco. Como cada órgão e estrutura tecidual tem uma densidade específica, os tempos de retorno dos ecos devolvidos por eles são diferentes e são traduzidos na tela em tons variáveis de cinza, do branco ao preto, formando uma imagem captada por um computador.
Passa-se um gel adequado sobre a pele, na região a ser examinada, e sobre ele faz deslizar-se o transdutor que emite as ondas sonoras e as capta de volta. Ele também pode ser realizado por via intravaginal. Com a mulher deitada, o médico introduz o transdutor pela vagina e ele capta informações das estruturas genitais superiores.

Quais são os exames de Ultrassonografia mais comuns?
Pode ser feita ultrassonografia de praticamente qualquer parte do corpo. Alguns dos exames ultrassonográficos mais comuns são:
Ultrassonografia de abdome: exige um jejum de 6 a 8 horas e que a bexiga esteja repleta. Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal.
Ultrassonografia pélvica: nas mulheres ele é mais frequentemente usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovários, mas pode também ser usado para avaliar dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções, alterações da bexiga e para orientar eventuais biópsias por agulhas. No homem é realizado com o objetivo de se avaliar a próstata, bexiga e vesículas seminais.Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e para a realização de biópsias com agulhas.
Ultrassonografia da tireóide: a ultrassonografia com Doppler colorido de tireóide fornece informações sobre a tireóide e seu respectivo fluxo sanguíneo.
Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.).Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não vascularização em um tumor ou nódulo.
Ultrassonografia na gravidez: um uso muito frequente da ultrassonografia é no acompanhamento da gravidez, momento em que ela pode avaliar o desenvolvimento do feto e a saúde do bebê.
Ultrassonografia nas biópsias: outro importante e frequente uso da ultrassonografia é guiar as agulhas de biópsias para seus alvos corretos.

Quais são as vantagens e desvantagens da Ultrassonografia?
Vantagens:

É um exame que em geral não exige preparo prévio ou, em alguns casos, apenas uma preparação simples, como um jejum de 6 a 8 horas e a repleção da bexiga.É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo.

Desvantagens:Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases.A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles.

Preparos para a realização da Ultrassonografia:
· O paciente deverá vir higienizado.
· Para ultrassonografia de Abdômen, 4 horas em jejum.
· Para ultrassonografia de Aparelho Urinário e Pelve, beber 3 copos d’água antes do exame.
· Para ultrassonografia Transvaginal, não estar menstruada, não fazer preventivo no dia do exame e não estar usando creme vaginal.

O que é Colonoscopia?
Colonoscopia é um exame que ajuda na descoberta do câncer de intestino. Veja quando ela deve ser feita e quais os exames complementares. A colonoscopia é responsável por detectar o aparecimento de câncer no intestino. Também onhecido como uma endoscopia feita pelo ânus, esse exame flagra inflamações na parede intestinal, além de verrugas – os pólipos -, que podem ser pré-cancerosas, e tumores propriamente ditos. Muito melhor do que a cirurgia que abre o abdômen até atingir o intestino grosso – usada até a década de 1970, quando a colonoscopia chegou ao Brasil.

Entenda o exame
1. Com o paciente sedado e deitado, o médico introduz um tubo de 1 metro de comprimento pelo ânus. Enquanto percorre as cinco primeiras curvas do cólon, uma minicâmera na ponteira transmite as imagens, aumentadas até 150 vezes, para a tela de um computador.

2. Se flagrar alterações na mucosa, como uma inflamação, o médico ativa uma pinça que retira um fragmento da lesão para biópsia.

3. Mas, ao esbarrar em lesões malignas, o próprio colonoscópio pode retirá-las de maneira segura. Tudo isso costuma durar cerca de 20 minutos.

Como é feita?
A colonoscopia deverá ser feita em um consultório médico, clínica ou um hospital. Você vai precisar tirar a maioria de suas roupas e será dada uma vestimenta própria para o exame. Após o intestino estar totalmente limpo, é aplicada a sedação e você ficará deitado de lado, com os joelhos dobrados e encostados na sua barriga. Quando a sedação fizer efeito e você dormir completamente, o colonoscopista irá colocar gentilmente em seu ânus para verificar se há obstrução. Se estiver tudo bem, ele irá inserir um tubo em seu ânus, chamado colonoscópio. O colonoscópio é uma haste flexível da espessura de um centímetro - aproximadamente um dedo indicador -, com cerca de um metro de comprimento. Ele tem uma câmera na sua extremidade, que capta a imagem e transmite para um monitor de televisão, assim como uma fonte de luz para iluminar tudo. O médico irá inserir o colonoscópio até o início do intestino delgado, pois é essa extensão do intestino que geralmente fica doente. Caso a sedação não seja geral, você poderá sentir cólicas ou dores agudas, consequentes da movimentação do tubo. Você também poderá sentir vontade de evacuar.

O médico também pode utilizar pequenas ferramentas, como fórceps ou cotonetes, para recolher amostras de tecido (biópsia) ou retirar pólipos. Normalmente, as pessoas não sentem nada. Ao final da colonoscopia, o tubo é lentamente puxado para fora de seu ânus e a sua área anal será limpa.

A colonoscopia geralmente dura de 30 a 45 minutos, mas pode demorar mais, dependendo do que for encontrado e que é feito durante o teste. Após a colonoscopia, você ficará sob observação durante uma ou duas horas. Quando estiver acordado e capaz de andar, você poderá ir para casa.

O que é Endoscopia?
Esse exame avalia órgãos do sistema digestivo para flagrar doenças como refluxo, gastrite e câncer. Entenda como é feito, do preparo ao diagnóstico final. Endoscopia se refere a uma técnica que, por meio de um tubo flexível bem fininho com uma câmera em sua extremidade, investiga ao vivo imagens das cavidades ocas do corpo. A colonoscopia, portanto, seria um tipo de endoscopia, exame que coleta imagens em tempo real do aparelho digestivo, do esôfago ao duodeno, passando pelo estômago.

Como é feita?
É aplicado um sedativo intravenoso e uma anestesia local na garganta com xilocaína, que é opcional(borrifada pela cavidade bucal apenas para diminuir tosse ou engasgos). Por conta da sedação, o paciente não sente nenhuma dor e nem se lembra do procedimento. Um protetor de boca será colocado para impedir que você morda no endoscópio. Uma punção venosano braço será realizada previamente ao exame para injetar os sedativos.

O médico introduz o endoscópio, nome técnico do tal tubo, pela boca do paciente, que tem de ser sedado e deitado de lado na maca para que a investigação seja mais confortável. Durante o procedimento, um objeto plástico é colocado na boca para mantê-la aberta e facilitar o manuseio do endoscópio pelo especialista, que também pode liberar ar pelo instrumento para melhorar a visualização do interior do corpo.

Além de capturar imagens, o exame de endoscopia também é usado para realizar biópsias. Após o teste ser concluído, você não será capaz de comer ou beber até que a sedação e anestesia percam o efeito.

Geralmente, todo o processo dura de cinco a 20 minutos. Mas o tempo varia consideravelmente conforme o objetivo do procedimento.

Como deve ser o preparo para a endoscopia?
É preciso fazer uma dieta leve na véspera, sem comer alimentos de difícil digestão, como carne vermelha. O jejum para alimentos sólidos é de oito horas; líquidos, de três a quatro horas. O estômago precisa estar completamente vazio, do contrário não será possível visualizar os órgãos. E o mais importante: se o jejum não for respeitado, o paciente corre o risco de aspirar o conteúdo do estômago para o pulmão e ter complicações.

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